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Tentando dar alguma razão à emoção do futebol

29 de ago. de 2005

Jogadores brasileiros e times estrangeiros

escrito por Raphael Perret @ 22:33 10 comentário(s)

Robinho foi pro Real Madrid, Fred foi pro Lyon. Triste para o futebol brasileiro. Nada surpreendente. Sabemos que os times europeus sempre levam os nossos melhores jogadores mal abandonam as equipes de base (isso quando não são levados ainda moleques).

O que me causa mais estranheza é que jogadores medianos e ruins estejam saindo com tanta facilidade pra clubes do exterior. Quando um time brasileiro anuncia uma contratação obscura, de um jogador desconhecido e de nome engraçado, não raro feita por vídeo, a imprensa e os torcedores são impiedosos e criticam duramente os dirigentes.

Agora, o que leva um time estrangeiro a contratar um Da Silva, um Marcão, um Marco Brito, atletas que podem até ter seu destaque mas não são conhecidos por jogadas vistosas, passes precisos e gols brilhantes? Como uma equipe da Bulgária, ou da Rússia, ou do Japão, solta dinheiro facilmente para contratar jogadores que são apenas "aplicados taticamente"? Eles mandam emissários para o Brasil a fim de observar os talentos? Ou os empresários dos jogadores é que fazem a propaganda e, pelo jeito, com muito êxito?

Acho que não são apenas os dirigentes brasileiros que fazem contratações estranhas.

P.S. Estou viajando amanhã e só volto no sábado. Vou ao Chile. Tentarei captar o clima local para a partida de domingo pelas eliminatórias entre a seleção de lá e a nossa, em Brasília.

26 de ago. de 2005

São Paulo x Bahia em 2006

escrito por Raphael Perret @ 18:49 1 comentário(s)

Lugano me aparece na televisão dizendo que nos oito últimos jogos do São Paulo o time jogou bem, foi superior ao adversário etc. Mas perdeu quase todos. E amarga um décimo-nono lugar na tabela.

Elenco pra sair da situação o São Paulo tem, fácil, fácil. Só não adianta ficar pensando que a qualquer momento o tricolor escapa da rabeira do campeonato. Se continuar com essa empáfia, vai ser uma luta saltar fora da zona de rebaixamento.

23 de ago. de 2005

Chamusca não Bota Fogo

escrito por Anônimo @ 23:31 3 comentário(s)

Fiz esse post quando o Botafogo empatou como Santos. Meu computador tá ruim e como não mudou em nada o que penso sobre o cara, vou apenas atualizá-lo com os fatos da patética derrota para o Fortaleza.

Para falar do Chamusca é impossível não falar do primeiro tempo com o Cruzeiro. O que foi aquilo? É muito fácil falar da falha do Rafael Marques, mas a falha é conseqüência do erro na armação coletiva. O segundo gol expressa a falta de visão de jogo e de recursos dos jogadores e que as comissões técnicas não conseguem sanar. A bola estava no pé do jogador do Botafogo, que deu para o companheiro caído e o resto vocês viram.

O cara tem uma falta de critério incrível. Eu sempre disse, o Alex Alves não está jogando nada. Mas tirar o cara para colocar o Reinaldo que mal tinha feito coletivos? Não dava, como realmente não deu e o Alex voltou e continua a jogar mal. Pobre Guilherme, precisa de oito gols para entrar na lista dos dez mais e só é colocado na fogueira. Com aqueles laterais vai ser ruim cruzarem na boa para ele. Por que improvisar um lateral direito e não colocar um especialista? Qual o motivo do Márcio Gomes não entrar, ele é ruim? Ok, mas ele está lá e me parece que o improvisado não é muito melhor.
Dessa vez ele nem improvisou muito. Com a falta do Ramon, colocou o Glauber. Na lateral direita, um especialista, péssimo por sinal. Na esquerda, o Bill foi muito mal, fora de ritmo. Nada tira da minha cabeça que esse Ruy ruim ficou ligando para o Bebeto pedindo pra ser recontratado.

Nem a mais conservadora senhora da TFP mexe como ele (quando mexe). Surtem pouquíssimo efeito no jogo. Substituição para esse cara é só depois dos 30 do segundo tempo. Colocar o Guilherme aos 38 do segundo tempo com o time perdendo é deboche, como fez agora contra o Santos.
Ele conseguiu ser pior do que já tinha sido. Quero entender até agora o que foi aquela substituição na virada para o segundo tempo. Tirar o Gláuber e colocar aquele Leandro? E depois vem com Joilson? Non-sense total.

O que eu sinto é o seguinte: Ele quer apagar a passagem do PC por lá de qualquer jeito. Quer os louros só para ele. Por que o Almir foi sacado em detrimento do Glauber? Não acho que o cara tenha jogado mal, mas o Almir era da base do PC, vinha se destacando. O Chamusca também é pouco ousado nas substituições, não altera o panorama do jogo. É uma mistura de Joel com Bonamigo. O time tinha o domínio do jogo, mas não sabia fazer nada.

Não sou o único. A comunidade do Botafogo no Orkut também quer detonar o Chamusca antes que o time rola ladeira abaixo. Ele pegou o time em terceiro e deixou em décimo. Se fôssemos contar só os pontos que ele disputou, o time estaria em 17º lugar. Fora Chamusca!!

Sobre dois tricolores

escrito por Raphael Perret @ 09:45 4 comentário(s)

Crise inegável no Morumbi. O São Paulo, tricampeão da Libertadores, entra no returno na zona de rebaixamento. Talvez ciente de ter um bom time, o clube aponta as armas em direção aos árbitros. O superintendente Marco Aurélio Cunha afirma veementemente que os juízes estão "de má vontade" com o tricolor e argumenta, por exemplo, que "muitos jogadores são expulsos no primeiro tempo".

Realmente o São Paulo é o time que mais sofreu cartões vermelhos no campeonato (nove, igual ao São Caetano). Mas um clube teria que ser o que mais teve jogadores expulsos, né? Em vez de orientar os atletas a evitar lances mais ríspidos, é mais fácil fazer estardalhaço e tentar pôr panos quentes na crescente pressão da torcida, né? Ridículo.

***

Dúvida impertinente nas Laranjeiras. A imprensa põe na berlinda a escalação de Petkovic e Felipe no time do Fluminense: como fazer? E agora? O relacionamento será bom? Eles serão amigos? Quem ficará com a 10?

Pura balela. Na copa de 1998, Zagallo sofreu críticas por convocar muitos apoiadores canhotos (Leonardo, Rivaldo, Denílson) e apenas um destro (Giovanni). A lógica era escalar um meia pela esquerda e outro pela direita. No primeiro jogo, contra a Escócia, a dupla de armadores era Rivaldo e Giovanni, que era visto com má vontade pela imprensa. Ele atuou mal e deu lugar a Leonardo nas partidas seguintes. E a principal reclamação dos analistas era que o meio-campo do Brasil estava torto, porque só criava jogadas pela esquerda.

Agora, o Fluminense dispõe de dois armadores talentosíssimos, sendo um canhoto e outro destro. Não sei se é "má vontade" da imprensa, a mesma "má vontade" a que se referiu Marco Aurélio Cunha em relação aos juízes, mas pra mim é tão simples: o canhoto Felipe arma pela esquerda, o destro Pet vai pela direita e pronto. São mais nove no time. Felipe não precisa ser deslocado pro ataque nem recuar pra jogar como volante. Serei eu tão genial? Duvido. A solução é muito fácil pra confirmar isso.

22 de ago. de 2005

Brasileirão – 2005 – Balanço – Primeiro Turno

escrito por AL-Chaer @ 01:23 9 comentário(s)

AL-©haer

Depois de 21 rodadas, quando todos já jogaram contra todos nas partidas de “ida”, a primeira conclusão – óbvia – é de que há muito equilíbrio entre as equipes.

Uma das provas deste equilíbrio é de que, se não me falha a memória, de todas as equipes que já figuraram na primeira colocação deste Brasileirão, apenas o Botafogo chegou a ficar 4 pontos a frente do segundo colocado, dando-se ao luxo – na ocasião – de até poder perder sua partida seguinte, que ainda se manteria na liderança. Nenhum outro time se distanciou mais, quando esteve no topo da tabela.

Outra prova deste equilíbrio é que podemos dividir as equipes em dois grupos, que eu chamarei de Primeiros e Últimos:

- Os Primeiros, do Corinthians (Líder, 39 PG) ao Juventude (14º, 29 PG), que estão separados por 10 PG;

- Os Últimos, do Atlético-PR (15º, 25 PG) ao Paysandu (Lanterna, 16 PG), estão separados por 9 PG.

Cada equipe ainda tem pela frente 21 partidas, que significam 63 Pontos a serem disputados, ou seja, não há nada definido. Nem no topo, nem na parte de baixo da tabela de classificação.

O campeonato é longo e a receita, então, é a regularidade. O que seria regularidade? Se tomarmos como “regularidade” a referência de uma equipe que ainda não ocupou a zona de rebaixamento (e é lícito nos basearmos neste princípio, pois se temos apenas uma vaga para o Campeão, contudo, temos 4 vagas para o rebaixamento, portanto, é mais fácil se rebaixar do que ser Campeão), então poderíamos citar as seguintes equipes que considero regulares, neste quesito, em ordem alfabética: Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Fluminense, Goiás, Juventude, Palmeiras, Ponte Preta, Santos e São Caetano.

Se considerarmos as últimas 7 rodadas, a última terça parte do primeiro turno, então as equipes que “melhor terminaram o primeiro turno” (vamos dizer assim) foram – sem dúvida – Corinthians, Goiás, Paraná, Santos, Cruzeiro, Palmeiras e Fortaleza.

Mas esta questão de separar primeiro de segundo turno é mera especulação, talvez necessária pedagogicamente falando, apenas para organizarmos um pouco o pensamento.

É importante salientar que – neste segundo turno – algumas equipes farão 11 jogos em casa e 10 fora de casa, enquanto que para outras, ocorrerá o contrário, 10 partidas como mandante e 11 como visitante. Isto pode ser determinante, se nos basearmos no “fator campo”. Ainda seguindo este raciocínio, algumas equipes levam vantagem, por não terem “clássicos” em seus confrontos, são eles: Paysandu, Fortaleza, Brasiliense, Goiás e Figueirense. Apesar de que, no caso do Brasiliense e Fortaleza, quando eles jogam em casa contra equipes de Rio e São Paulo, há uma presença significativa de torcedores destas equipes. E, quanto ao Paysandu, excepcionalmente neste primeiro turno, o que foi uma surpresa, esta equipe não está justificando seu apelido de Papão da Curuzu no Mangueirão.

Ainda tem muito tempo e muito jogo pela frente. Se estivéssemos falando de outro esporte coletivo, Basquete, Vôlei, Handbol ou Pólo Aquático, poderíamos apontar com mais certeza os favoritos para o título e os prováveis rebaixados. Mas não, é o Futebol.

E o Futebol é o único esporte coletivo onde nem sempre o melhor vence. No Futebol, a arbitragem ainda decide partidas (principalmente nos erros). No Futebol, o jogador consegue “se esconder” do jogo e “fazer corpo mole”. E por aí vai...

Sem esquecer do “Sobrenatural de Almeida” (obrigado Nelson Rodrigues) que, invariavelmente, entra em campo. Hoje, por exemplo, entrou em campo na partida entre Corinthians e Goiás. O Goiás poderia ter matado o jogo em três ocasiões ao final do segundo tempo, mas uma bola cruzada para o meio da área encontrou uma cabeça corinthiana e a bola foi no cantinho do gol do excelente goleiro Harley, que ainda foi na bola, mas esta entrou. Era o empate do Corinthians, aos 40 min do segundo tempo, o que tirou do Meu Goiás o “título simbólico” de Campeão do Primeiro Turno.

Tudo bem, eu ficarei satisfeito com o título ao final da competição...

AL-Bra©os

14 de ago. de 2005

Tabus

escrito por Raphael Perret @ 17:53 6 comentário(s)

Quero estar vivo para ver os dias em que o Flamengo vai inverter o retrospecto diante do Paraná e em que o rubro-negro vai conseguir, enfim, se aproveitar da vantagem de ter um jogador a mais.

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A Ponte Preta estava na liderança e perdeu o técnico Vadão. Zetti veio e a Macaca despencou. Será que, neste caso, o problema é do elenco?

11 de ago. de 2005

Barriguinha

escrito por Raphael Perret @ 22:20 5 comentário(s)

"Nenhum jogo em que o Flamengo saiu perdendo o time conseguiu inverter o placar. Logo, o Flamengo não é o time da virada."

Cláudio Perrot, repórter da rádio Globo, do Rio de Janeiro, no fim da partida entre o rubro-negro e o Paraná.

E Flamengo 2 x 1 Santos, rapaz?

8 de ago. de 2005

Equilíbrio

escrito por Raphael Perret @ 15:38 9 comentário(s)

Os partidários da idéia de que o Campeonato Brasileiro está muito equilibrado ganharam, na última rodada, mais uma boa evidência para confirmar a tese que defendem. Os cinco times que estavam melhor colocados antes do fim de semana não conseguiram ganhar seus jogos e, agora, o nono lugar está distante quatro pontos do líder, o Corinthians. Quase metade dos times que disputam o Brasileiro têm boas chances de conquistarem o título.

O campeonato pode até não ser um primor de qualidade técnica. Mas não tem faltado emoção. Muitos gols e o vaivém da classificação é uma gangorra.

Quer saber? Adoro o Campeonato Brasileiro.

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O Atlético Paranaense perdeu a Libertadores, mas rapidinho deixou a lanterna do Brasileiro pra trás e já respira com mais tranqüilidade. Uma justiça para um time que não merece ficar no calvário que ficou.

Por outro lado, o São Paulo ganhou o tri das Américas, havia garantido uns bons pontos no campeonato daqui mas, sabe-se lá por quê, despencou e agora se questiona porque "lidera" a zona de rebaixamento.

Não acredito que o tricolor esteja "com a cabeça em Tóquio". Faltam ainda quatro meses pra dezembro e não é possível que os jogadores, comissão técnica e dirigentes estejam tão exclusivamente concentrados pra um torneio importante, porém muito distante.

Como nunca ouvi falar de times bons serem rebaixados, torcedores do São Paulo não têm com o que se preocupar. O clube estará na Série A em 2006.

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Finalmente vi o Flamengo atuar depois da suposta recuperação. E não é que o time evoluiu mesmo? Perdeu para o Fortaleza, está em 17º, mas o progresso é inegável. Criou muitas chances de gol, está errando menos passes e, salve, cometendo menos faltas. Ainda há problemas? Muitos. Se tivesse um atacante decente, que soubesse finalizar (quem disse que Bruno Mezenga "arrebenta"?), teria ao menos empatado. E os gols do Fortaleza saíram em falhas de marcação da defesa. Entretanto, o time está consistente, perto do equilíbrio, fazendo alguma coisa. Se mantiver o ritmo, escapa, sim, do rebaixamento. Basta "apenas" ganhar mais do que perder daqui pra frente.

4 de ago. de 2005

Ecos da 17ª rodada

escrito por Raphael Perret @ 11:17 4 comentário(s)

Mais um jogo, mais uma vitória, mais elogios da imprensa. O Flamengo vai ganhando pontos e parece crescer de produção. Nos últimos cinco jogos, três vitórias, um empate e uma derrota. Nos três últimos, nenhum gol sofrido. Mantendo essa disposição, o time escapa do rebaixamento mole, mole. A chegada de Diego só vai acrescentar. Celso Roth parece ter encontrado o melhor esquema com as melhores peças.

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Quando o Corinthians começou mal o campeonato, todos se lembravam de times antigos, que investiram pesado em jogadores mas não apresentaram bons resultados.

Agora, o Timão, que investiu pesado, alcança o topo da tabela. Lógico. Contratou bons jogadores, mesclou com os atletas formados no Parque São Jorge e efetivou um técnico que encontrou o ponto ótimo do time. Conclusão? O Corinthians faz boas atuações.

Para mostrar aos de cabeça limitada que investimento, sim, pode dar certo.

E falta de investimento dá errado.

***

O Internacional perdeu os últimos três jogos disputados no Beira-Rio. Um time que era considerado favorito ao título não pode perder tanto em casa. Isso se chama amarelar.

E o que o Clemer foi fazer na entrada da área com o Robinho vindo em velocidade, se havia um zagueiro na cobertura correndo pelo meio? Tsc, tsc, tsc...

2 de ago. de 2005

Subida à vista?

escrito por Raphael Perret @ 13:54 2 comentário(s)

Não acompanhei os dois últimos jogos do Flamengo (0 a 0 com o Palmeiras e 2 a 0 sobre o Botafogo, ambos no Rio). Porém, diz-se por aí que o time evoluiu, tem jogado com mais consistência e os frutos do trabalho de Celso Roth estão aparecendo. Pode ser. Se até o carrancudo do Calazans já enxerga avanços nas atuações do Flamengo, é porque os progressos estão mesmo aparentes.

O mais importante de tudo, porém, é verificar que o time conseguiu jogar duas partidas consecutivas e não levar gol. Um fato raro nas estatísticas rubro-negras dentro do campeonato. É, é verdade, parece que o Flamengo está evoluindo.

Se o rubro-negro jogar bem contra a líder Ponte amanhã, começo até a crer que o Flamengo fica na Série A no ano que vem. Confiramos.

Cartinha de Natal em agosto

escrito por AL-Chaer @ 02:19 1 comentário(s)

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Geovanni,

não esqueça da minha Caloi.

Ass.: Presidente do Santos.

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AL-bra©os
AL-©haer

br-A-asi-L-eirão – 2005 – o que há de diferente

escrito por AL-Chaer @ 02:11 1 comentário(s)

AL-©haer

Depois de uma maratona de jogos neste mês de julho (que se estenderá pelo mês de agosto), tivemos uma acelerada no campeonato, eu fiquei pensando o que há de diferente até agora no Brasileirão de 2005, comparando com a edição do ano passado.

Então, vou enumerar alguns pontos:

1. Ainda não temos uma equipe que podemos apontar como “A Favorita” para a conquista do título. Ainda não. Nenhum time que já esteve nas primeiras colocações se distanciou dos demais. O Inter ainda não conseguiu a liderança. O Corinthians, também não. A Ponte está há várias rodadas na liderança, mas não dispara na frente.

2. O Botafogo é uma surpresa. A continuar nesta de, em três partidas, vencer uma, empatar outra e perder a seguinte, a tendência - fazendo uma continha simples – é de que o Botafogo faria 34 pontos dos 72 ainda possíveis. Somado aos 28 já conseguidos, totalizaria 62 PG, o que lhe garantiria, seguramente, uma classificação final entre os 10 primeiros. Nada mal para uma equipe que sofreu muito no ano passado, livrando-se do rebaixamento somente na última rodada.

3. A equipe do Paraná e seu técnico Lori Sandri estão merecendo uma atenção especial. Como eu disse na crônica anterior, nesta edição do Brasileirão, o que se vê é que eles não vão se preocupar com rebaixamento. Estão buscando uma vaga para a Libertadores. Ao contrário de Inter e Corinthians que derraparam, o Paraná segue embalado, sem deslizes.

4. Palmeiras, São Paulo e Atlético Paranaense têm técnicos e elencos que sugerem uma recuperação, mas ainda estão patinando lá atrás. Sabemos que o campeonato é longo, mas se neste mês de agosto, quando teremos rodadas no meio de semana (como foi em julho) eles não desencantarem, aí já não dará mais tempo para se pensar em ficar entre as três primeiras colocações.

5. Na zona de rebaixamento, a situação mais desesperadora até agora é a do Paysandu, que não tem reeditado uma campanha vitoriosa jogando em casa. Parece que o time está meio azarado. Quando fazem 3 gols, o adversário marca 4. Chega uma hora que o fator psicológico começa a pesar contra. Quanto ao Atlético Mineiro e ao Vasco, a situação também não é nada confortável. Com o agravante paradoxo de que o técnico do Atlético Mineiro é muito bom e a equipe tem vários jogadores experientes, o que não está dando resultado. O Vasco não tem time, nem tem técnico, mas tem Dias que joga bem.

6. O Meu Goiás...bem, até que me prove o contrário, mesmo com os excelentes resultados sob o comando do Geninho, está sendo também uma surpresa, porque no geral está com um aproveitamento fora de casa melhor que no ano passado, enquanto que, no Serra Dourada, o aproveitamento está aquém, pois já empatou duas e perdeu, também, duas partidas. Justiça seja feita: o esquema 3-5-2 que é a preferência do técnico Geninho posiciona melhor a equipe em campo. Contudo eu ainda não vi muita diferença, que faça-me reservar minha passagem para Tókyo, em 2006. Ouvi falar que o Goiás está na briga para contratar o Pet. O Geninho já falou que o Pet é um dos melhores jogadores que já trabalhou com ele. O Presidente do Goiás disse que o Pet é muito caro, mas que há possibilidade da vinda dele para o Goiás. Sei não. Se o Goiás perdeu o Aloísio para o Atlético Paranaense, será que consegue trazer o Pet? O Geninho tem falado ao telefone com o Pet...

Uma equipe será o “Criciúma da vez”. Como o Criciúma não está mais na Série A (e pelo jeito seguirá direto para a Série C), resta esperar para ver quem se habilitará...

Trocadilho incidental e necessário: vai ficar Brega se o Braga ficar muito tempo debaixo das Laranjeiras...


AL-Bra©os