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Tentando dar alguma razão à emoção do futebol

9 de jun. de 2006

Prólogo animador

escrito por Raphael Perret @ 16:59


O alemão Klose começa a Copa de 2006 igual ao Mundial da Ásia: como artilheiro


Um jogo com seis gols é um bom preâmbulo de uma Copa. Se todas as partidas tiverem, pelo menos, a agitação nas redes que teve a abertura da Copa, já teremos garantia de alguma emoção. Porque se a categoria dos times for semelhante à de Alemanha e Costa Rica, vai ser difícil agüentar ver a maioria dos 64 jogos.

Eu até esperava menos da Alemanha. Seu retrospecto não animava nem os torcedores mais bêbados da Bavária. Mas admito que vi uma ou outra qualidade no time germânico. Schneider sabe tocar a bola e o ataque conseguiu costurar uma outra jogada que não fosse o clássico chuveirinho. Pra quem não viu, saber que nenhum dos quatro gols foi de cabeça chega a ser inacreditável. A Alemanha mostrou que chuta bem de longe, atributo que lhe valeu dois golaços, os de Lahm e Frings.

Entretanto, há de se admitir: a Costa Rica é uma baba. O meio-campo organizou dois bons ataques que deixaram Wanchope na cara de Lehmann - graças, também, à desorganizada defesa alemã. E só. O time de Alexandre Guimarães não inspira nenhum medo no adversário. No máximo, pode alegar que enfrentava a anfitriã na estréia da Copa e, por isso, a postura tímida era a mais adequada. Porém, a Costa Rica não deu mostras de que pode causar estragos alheios.

(Alemanha 4 x 2 Costa Rica, Munique, primeira fase da Copa do Mundo)

1 Comentários:

Em 18:43, Anonymous Anônimo falou...

pô, pirriet.

será que ninguém mais viu que, mesmo tendo uma seleção bisonha, a Costa Rica poderia ter encrencado a Alemanha se mostrasse um pouco mais de vontade; pois nas duas únicas vezes que resolveu atacar, fez os gols. dá-lhe complexo vira-lata! [ou corpo mole, ehehe.]

 

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