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Tentando dar alguma razão à emoção do futebol

27 de jun. de 2006

Penúltimas oitavas

escrito por Raphael Perret @ 21:22

Itália 1 x 0 Austrália

Comecei torcendo pela Itália, já que os australianos praticam algo que lembra o futebol, mas que não é bem futebol.

Quando vi, no segundo tempo, que a Azzurra tinha um a menos e não conseguia emendar um contra-ataque, passei a desejar a prorrogação e um jogo cada vez mais emocionante. Até que o juiz me arruma um pênalti que não houve a favor da Itália, aos 48 do segundo tempo. Gol de Totti, bye, Austrália. O estranho é que os jogadores do time da Oceania não manifestaram muita bronca pela marcação do árbitro. Enfim...

Para Guus Hiddink, técnico da Austrália, o feitiço virou contra o feiticeiro com requintes de coincidência mórbidos. Em 2002, a Coréia do Sul, comandada pelo holandês, se classificou para as quartas-de-final com a ajuda da arbitragem ao derrotar a... Itália.

Suíça 0 x 0 Ucrânia (0 x 3 nos pênaltis)

Não pude assistir a esse jogo. Ainda bem. Os comentários que li e ouvi foram os mais tenebrosos possíveis. Até a disputa por pênaltis foi dolorosa: quatro das sete cobranças foram perdidas. O único benefício desta partida foi provar a todos que nem sempre uma boa defesa significa um bom futuro numa competição. A Suíça sai da Copa sem ter tomado um único gol. Tem seu mérito? Claro. Mas quando precisou fazer um deles, não conseguiu. Nem em três tentativas de cobrança de pênalti.

(Agora, imagine se fosse a Suíça a seleção vitoriosa com 3 a 0 nos pênaltis: nem nesta disputa ela veria seu goleiro buscar a bola nas redes...)

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