Romário e Corinthians
escrito por - Elis - @ 10:08
Pacaembu, São Paulo. Um frio cortante e uma multidão apreciando o jogo amistoso da seleção com a Guatemala. Eliminatórias? Não, um jogo para homenagear os 40 anos da Globo. E que coincidiu com a despedida de Romário com a amarelinha.
Alguma coisa errada aí. Globo, carioca. Romário, carioca. O que tem esse jogo a ver com o frio cortante do Pacembu, em SP?
O baixinho, que fez o gol da vitória, explica aos jornalistas: "Vocês sabem, mais do que ninguém, que minha casa real é o Rio de Janeiro. Sempre tive alguma coisa com São Paulo e com os paulistas. Já que minha despedida não foi no Rio, não poderia ser diferente, teria que ser em São Paulo, como foi".
Eu ainda não entendi o espírito da coisa.
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Passarella quer novo goleiro para o Corinthians. Não só ele. Todo corintiano quer. Ainda mais depois do primeiro jogo contra o Cianorte... Mas não precisa necessariamente ser argentino. :-)
3 Comentários:
Na Globo, quando ele falou isso ("Queria que a despedida fosse no Rio", ou algo do tipo), o repórter contemporizou, dizendo "A torcida paulista está gritando seu nome", ou algo do tipo. Deu pra sentir que ele estava um pouquinho inconformado com a despedida em São Paulo.
Quanto a "Sempre tive alguma coisa com São Paulo e com os paulistas", a frase pode significar duas coisas, antagônicas até:
1) Ele nunca jogou em São Paulo mas, mesmo assim, é muito admirado pelos torcedores paulistas. Temido também, e não à toa. Ele tem gols históricos na carreira marcados contra times paulistas. Foi contra o Corinthians que ele deu aquele drible do elástico no Amaral e fez um gol quase da linha de fundo com um toque sutil (Corinthians 0 x 3 Flamengo, Rio-SP de 1999). Foi contra o Palmeiras que ele comandou a virada histórica de 4 a 3, na final da Mercosul de 1999, marcando dois gols na decisão em pleno Parque Antártica. E no Rio-SP de 2002 ele também liderou outra virada, de 3 a 2, sobre o São Paulo no Morumbi, numa época em que brigava por uma vaga na seleção que ia à Copa.
2) Ele não gosta de São Paulo e dos paulistas e, por isso, a despedida, que é um momento essencialmente triste, tinha que ser naquela cidade.
Sinceramente, acredito na primeira hipótese.
Complementando: das duas viradas a que me referi ele participou jogando pelo Vasco.
Corrigindo: a virada sobre o Palmeiras aconteceu na decisão da Mercosul de 2000, e não na de 1999.
Putz, e eu fui ao Maracanã e vi o Baixinho meter um golaço no Corinthians. Mas era contra o Flamengo.
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